25 de nov. de 2007

Dia 18 de Tarsakh - A noite Illythiiri (Parte 2)

Solos sabe que existe alguma coisa errada com o drow que lhe oferece ajuda, alguma coisa não está certa. Se não fosse a dor infernal que está sentindo, ele poderia analisar melhor o seu inimigo, extraíndo o perfil detalhado de sua presa.
Se não fosse essa dor infernal que empurra o discernimento para longe, se seus ombros não tivessem sido deslocados por aquele...
MALDITO DROW! ISSO É UMA TÁTICA SUJA DESTE SER SUJO E DESPREZÍVEL! ELE SABE QUE A DOR NÃO DEIXARIA UM CAÇADOR NORMAL RACIOCINAR CORRETAMENTE! Azar o dele que se meteu com um caçador de verdade. Azar o dele que se meteu com SOLOS!

Solos se levanta e chuta um punhado de terra nos olhos do illythiiri. Assim que o drow leva as mãos ao rosto, Solos quase o acerta com uma joelhada. Mas o elfo negro consegue se esquivar do golpe. Se não fosse a clava de Gorne, o elfo negro ainda estaria lutando.

Gorne conseguiu acertar a nuca do drow, que está caído inconsciente no chão. Solos cambaleia alguns passos e acaba caíndo de dor. Gorne lança um feitiço que ameniza os ferimentos do elfo, que até então estava se contorcendo de dor, pois havia caído em cima do seu ombro ferido.

(Gorne) - Solos, como está? Eu sei que isso não irá te curar totalmente, mas pelo menos seu braço esquerdo poderá ser usado para tarefas mais leves. Vamos imobilizar o seu ombro direito e leva-lo até o acampamento. Provavelmente Glorfindel consiguirá fazer alguma coisa.

(Solos, em élfico) - Cadê o illythiiri? Vamos levá-lo até o templo de Corellon, pois ele é o responsável pela chacina na aldeia!

(Gorne) - Está a...! FILHO DA PUTA! DEVE TER IDO NO ACAMPAMENTO MATAR OS OUTROS PARA INCRIMINAR NOVAMENTE O GLORFINDEL!

Enquanto diz isso Gorne se levanta e corre até o acampamento com a clava em punho.
Solos vai para onde estava caído o elfo negro e começa a rastrear o que aconteceu. E essa é a sua última memória.








Solos se vê obrigado a se lembrar de tudo isso, assim que acorda. Sua cabeça e, principalmente, o seu ombro direito dói. Ele está com o ombro imobilizado, deitado em ao lado de uma fogueira, com emplastro de plantas medicinais nos ombros e braços. Suas roupas e armas não estão visíveis pelo menos nesta caverna úmida e fria.
Alguém o está observando, ele pode sentir.
(Voz familiar) - Cala a boca e me escuta. Se você vier com putaria de novo eu te dou outra camassada de pau.
(Solos) - CADÊ MINHAS COISAS DROW...
(Drow) - Ô caralho! Solos seu idiota! Sou eu, o Glorfindel PORRA! Também não sei o que que aconteceu comigo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Mestre, de zero a dez quanto eu acredito que esse drow é G
Glorfindel??

Anônimo disse...

Onde estou ??? Preciso ir até a cidade...Onde estão minhas armas ???...Tento me levantar, mesmo cambaleando e sair dali...

Anônimo disse...

Ora ora! fique aí, Solos! a cidade está longe daqui e você está debilitado Não vou mais te esparcar à toa, pode ficar tranquilo...

não sei porque não posso te curar, mas acredite: eu sou o Glorfindell. A gente lutou junto desde antes de cair nesse mundo... Lembra, caraio?